sábado, 14 de janeiro de 2012
Pattético!
De tão patético, suas atitudes são previsíveis. Disse que seu mundo é limitado e medíocre, pois bem... Também não tenho nenhum receio de considerá-lo dessa forma, já que sua assinatura, quando envia sms pelo site da claro para celulares da mesma operadora, é Patteta. Sim, dessa forma, com dois 't's. O ponto final dessa história foi no dia 25 de dezembro, mas para que os fatos fiquem claros, volto um pouco no tempo. Quando estava casada, ele começou a trabalhar numa agência e logo me apresentou a uma amiga de trabalho que fiz questão de receber com todo carinho. No mesmo instante o interesse de um pelo outro ficou claro, mas não fui a fundo. Essa questão específica não me incomodava. Os interesses por outras pessoas para mim são evidentes. O grande lance é como você lida com isso. Óbvio que durante toda minha relação outras pessoas me encantaram, outras pessoas me chamaram a atenção, pessoas de outras épocas mexeram comigo ... Isso é um fato! Eu não tinha dúvidas que ficariam juntos depois da nossa separação (atitude previsível). Eu realmente não sei dizer se durante nosso casamento tiveram alguma coisa, não fui e não vou buscar nenhum tipo de constatação, mesmo porque nem de longe essa foi a razão do término do nosso casamento. Na verdade, esse era o menor dos problemas. Bom, segundo ele começaram a ficar juntos em setembro de 2010. Nosso casamento terminou em julho do mesmo ano. Não preciso dizer que há muito tempo ele tenta uma reconciliação. Logo depois do ano novo de 2010 para 2011 disse ter sentido saudade, diz ter querido ficar comigo e assim foi até junho de 2011. As mensagens, os pedidos para ficarmos juntos, adiarmos o divórcio eram recorrentes. Em nenhum momento eu vacilei, eu coloquei em dúvida minha decisão. Não queria mesmo! Em maio de 2011 ligou para uma grande amiga e disse que havia pedido para voltarmos mas que eu não quis, que eu estava decidida. Ela perguntou para ele se estava com alguém e ele disse que não, que só estava curtindo a vida. Que queria mesmo era estar comigo! Bom, em seguida descobri que estava namorando e ele não teve em nenhum momento cara para me contar. Não economizei palavras. Disse que estava agindo como um cretino, que sua vida era mediana, assim como suas preocupações e pensamentos ... entre outras várias coisas, que se fosse eu que tivesse ouvido não ia querer nem mais ouvir a voz. Um dia depois que tudo isso ocorreu, era meu aniversário e recebo "Você me deu algo que não dei valor, me perdoa ... ". A velha história de dar valor depois que se perde foi confirmada. Desse em dia em diante perdi tudo o que me restava em relação a ele. Caiu no descrédito total. Só não perdi a educação e o respeito pelo pai da minha filha. Devo ser justa. É um pai muito bacana, presente, preocupado. Tenho certeza que minha filha o terá sempre por perto. Poderá contar com ele como pai, amigo e companheiro. Torço muito para que seja feliz, que sua vida dê uma guinada e que assim possa proporcionar muito momentos bacanas a minha filha. Pois, como dizMadonna, "as pessoas infelizes são desagradáveis". Bom, voltando aos fatos. Ele, mesmo depois de eu ter descoberto o namoro e muito sem querer, ele continuou escondendo a namorada. No aniversário da minha filha de 2 anos eu a convidei. Ela não apareceu. Sim, ele levou um monte de amigos, mas a namorada nem menção fez. Pois bem, dia 25 de dezembro estava combinado dele passar para pegar nossa filha para viajar com ele. Como eram muitas as coisas, desci para ajudá-lo e depois a pegava. Perguntei se ele estava com algum receio de que eu fosse até o carro, pois nitidamente estava evitando. Ele disse que imagina, que estava sozinho. Depois me disse que iria direto da minha casa para a estrada. Dei várias chances para que me falasse a verdade. Perguntei então se ele viajaria sozinho com nossa filha. Ele disse que não, que passaria para pegar a namorada e depois iria. Então ele não ia direto, ia passar para pegá-la em sua casa e depois viajariam. Insisti nessa afirmação e ele confirmou. Foi então que perguntei se enquanto ela o esperava, ele ficava com a bolsa dela dentro do carro ... O nego ficou branco. Perguntei claramente: Onde está sua namorada, que não está aqui para eu dar-lhe Feliz Natal, Feliz Ano Novo e agradecê-la por cuidar da minha filha nos próximos dias? Pasmem. Ele me respondeu: "Está na padaria". É isso pessoal, ESCONDIDA na padaria!!!! Cara, ele a submete a isso tipo de situação e ela aceita!!!! Punk. Disse que não queria causar nenhum tipo de constrangimento. Para quem? Para mim não tem mais essa condição, já causou todos os tipos possíveis enquanto estávamos juntos. Para ela, provável, já que a coloca nessa situação. Para ele, todos, principalmente se ela souber com que tipo de pessoa está envolvida. Na verdade, deve saber, mas não encara os fatos. Para mim um BUNDãO. Fiz o cara ligar para chamá-la. Ela chegou com cara de nabo e assim permaneceu, desejei felicidades, agradeci e disse a ela que era para encerrar esse tipo de bobagem. Ele ficou imóvel o tempo inteiro. Dois de paus. Não a chamou para ele e não deixou claro para ela que ficasse numa boa porque ele estaria ali para dar apoio. Ficaram os dois com cara de PATETA. Eu não ia causar nenhum tipo de situação. Mesmo! Nem por mim e nem pela minha filha, principalmente. Desejei boa viagem e parti agradecida, aliviada. De fato era eu quem estava lá,"... sem dramas, porque a vida é assim ...". Eu de novo estava lá, encarando a situação e os fatos. Cada qual com os seus, não é? Adoro uma frase de outra amiga: "Impressionante. Ele não precisa tomar laxante. É uma cagada atrás da outra". E assim caminha a humanidade ...
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Feliz Ano Novo!
O ano começou muito agitado e não tive mesmo tempo de desejar a quem amo FELIZ ANO NOVO. Que 2012 tenha todo amor que houver nessa vida, sem preconceitos, todo o tempo em todos os movimentos. SEJAM FELIZES! Ou pelo menos busquem isso. Minha virada foi excepcional. Boa demais. Com amigos que amo, muita cerveja e muito xaveco ... Hummm! Será que vai pintar alguém na parada???? Opa! Será que já pintou? O caminho está aberto ... rs. Eu de novo, vivendo novas e muitas emoções. 2012, 2000 e doce, 2000 e dose ... Alegria, alegria.
sábado, 7 de janeiro de 2012
Cara, da CULPA eu me livrei!
Já contei em algum post desse blog que minha separação, sobretudo, me trouxe alívio. Com o passar do tempo tenho percebido quando mais aliviada tenho vivido. Todos os acontecimentos ruins, não digo do mundo porque a vida dele se restringe somente a ele e o que está ao seu redor num diâmetro de 10 mts mais ou menos, não mais que isso; era minha culpa 100%. 100% do que acontecia e não era bacana. Vejam, o que era bacana, jamais era elogiado, mesmo porque não havia nenhuma parcela de responsabilidade minha. NUNCA! Enfim, com 1 ano de namoro, estávamos voltando de Paraty, lugar que frequento desde muito pequena e que conheço bem a beça, subindo a serra, aquela foda de Taubaté, aquela do cotovelo, com chuva e muita neblina. Estava eu de co-pilota tentando auxilá-lo na medida do possível. Estavam com a gente minha irmã e a sobrinha dele. Num determinado momento, eu disse: "vire a esquerda, vire totalmente a esquerda". Minha irmã acordou comigo falando mais alto e gritou: "a esquerda". Boom! Abri o olho. Estávamos imersos em uma névoa branca, um cheiro esquisito pairava no ar e por um momento pensei: onde estamos? Tudo isso se deu com a abertura do air-bag. Tínhamos dado de cara com um muro de pedra. Na mesma hora, ele olhou para mim e disse: "a culpa foi sua". Hã? Como? Eu que estava dirigindo e você dando as coordenadas? Ouvi direito? Me lembro, eu disse "a esquerda". A culpa é minha, porra? Ou não me ouvia ou fazia com que não me ouvia ou fazia questão de me mostrar que não dava moral para o que eu falava. Não era digna de ser ouvida. Minha irmã virou um bicho. Foi de dedo na cara dele. Eu fique atônita. Me interessava saber se todos estavam bem. Não estava elegendo culpados. Queria resolver o problema. Como sou acompanhada de muito sorte, e acho também que é por merecimento, sem querer me gabar, pessoas muito bacanas apareceram e nos ajudaram. Todos estavam bem. Tudo foi resolvido. E aí, diante disso, ainda fiquei com ele por mais 6 anos e meio. Por quê? NãO SEI! Vou identificar em algum momento. Tenho algumas idéias que dividirei com vocês em breve. Será uma boa discussão ... Acho até que vai dar para se divertir. Voltando a questão que intitula esse post, nos outros anos com ele, convivi com o apontamento da culpa em tempo integral, que óbvio eu retrucava. Não admitia. Eu não fazia isso. Não podia aceitar. Eu preservo a alegria e acredito que juntos podemos resolver o que incomoda, o que está ruim, o que deu errado. Era culpada pela TV pifar, por ele errar o caminho, pela multa que tomou quando sozinho voltava para casa, pela diarista que as vezes não aparecia, entre outras várias coisas. Como sempre havia brigas, depois das acusações, ele passou a omitir, mas aquele olhar inquisidor eu reconhecia. Agora eu não tenho mais culpa de nada. Não é incrível? Tenho sim várias responsabilidades e muita autonomia. Sou responsável pela minha busca em ser feliz, pelo menos a maior parte do tempo, sou responsável por por mim e por o que quero para mim. Sou responsável por ser De Novo Eu!
Assinar:
Postagens (Atom)